
Um ano antes, Paschoal Sereto, irmão de Afonso, tinha inaugurado, juntamente com José Roberto da Cunha Salles, a primeira sala de cinema do país, no Rio de Janeiro. A sala se chamava “Salão Novidades de Paris” onde o filme de Alberto Sereto foi exibido pela primeira vez, bem como outras projeções que deram início à cultura cinematográfica no país.
Nesta fase inicial, as produções do cinema brasileiro eram constituídas apenas por documentários. A fase dos filmes autorais começou em 1912 com as obras “Os Três irmãos” e “Na Primavera da Vida”, do cineasta Humberto Mauro. A história do cinema brasileiro continua com o lançamento do primeiro filme totalmente sonorizado “Limite”, filmado por Mário Peixoto.
A criação do primeiro estúdio cinematográfico brasileiro por Adhemar Gonzaga, em 1930, o Cinédia, marcou uma nova etapa da produção cinematográfica nacional, com comédias e dramas populares. Mas foi o surgimento do estúdio Atlântida com suas chanchadas que popularizaram o cinema nacional.
Cia Cinematográfica Vera Cruz

Do Cinema Novo até hoje

O período da década de 80 foi caracterizado por um grande crise no cinema brasileiro, causada tanto pela crise econômica, quanto pelo advento do vídeo cassete, que trocou o hábito da população, que deixou de ir ao cinema para ir à videolocadora. Alguns dos poucos filmes de destaque dessa época foram “O Homem Que Virou Suco” (1980), de João Batista de Andrade, “Jango” (1984), de Sílvio Tendler e Cabra Marcado Para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, além do documentário Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado.
A retomada aconteceu nos anos 90 com a criação da “Lei do Audiovisual” e produções como “Carlota Joaquina, Princesa do Brasil” (1994) de Carla Camurati e “Central do Brasil” (1998), de Walter Salles. Essa revitalização se manteve durante a entrada do século XXI, devolvendo ao cinema brasileiro o reconhecimento no cenário mundial, com diversos filmes premiados e indicados para premiações, inclusive ao Oscar. Entre os destaques desta fase estão “Cidade de Deus” (2002), de Fernando Meirelles; “Carandiru” (2003), de Hector Babenco e; “Tropa de Elite” (2007), de José Padilha.


Acompanhe nossas redes sociais
FACEBOOK: www.facebook.com/saobernardo.cultura
INSTAGRAM: www.instagram.com/cultura.saobernardo