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Acolhimento e classificação de risco
Nos serviços de urgência, a rede de saúde de São Bernardo adota o sistema de acolhimento e classificação de risco. Trata-se de um dispositivo de organização de fluxo, existente em vários países, que prioriza os pacientes mais graves.
Ao chegar a uma unidade de urgência e emergência, o paciente será ouvido por um profissional especializado, que terá a responsabilidade de acolhê-lo e orientá-lo para que o caso tenha a melhor resolutividade. A partir dessa escuta do paciente, será feita a classificação de risco, cujo objetivo é o de organizar a fila de espera, mas baseada na gravidade do caso e não pela ordem de chegada.
Dessa forma, evita-se que pessoas com alto grau de sofrimento ou risco de morte venham a permanecer na recepção sem o atendimento imediato. O paciente e seus familiares são informados sobre o potencial de risco do caso e o tempo provável de espera.
As UPAs e também o Pronto-Socorro Central adotam o Protocolo de Manchester, sistema internacional de classificação de risco. O protocolo preconiza o atendimento com base em uma escala de cores. Os casos mais graves ficam no eixo vermelho. Já os pacientes que não apresentam quadro que exija atendimento imediato são direcionados para o azul. A experiência mostra que muitos dos casos do eixo azul, que representam a maior parcela da demanda das UPAs, poderiam ser atendidos em consulta de rotina nas unidades básicas de saúde.
As UPAs possuem toda a estrutura necessária para o atendimento de urgências e |