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O que é o SUS?
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição de 1988 com o objetivo de garantir o acesso à saúde para toda a população brasileira, de forma integral e gratuita. É um sistema que envolve ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.

Sua gestão é pública, com responsabilidades compartilhadas pela União, estados e municípios. O SUS é muito mais do que um plano de saúde, na medida em que contribui com a inclusão social e a cidadania. Devido à sua abrangência, é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, pois além de oferecer consultas, exames e internações, trabalha um conjunto ampliado de ações de saúde que produzem vínculo com as pessoas e a comunidade. Ou seja, o SUS garante desde as primeiras vacinas do recém-nascido até procedimentos mais complexos, como colocação de próteses; transplantes; consultas clínicas no cuidado em saúde mental; resgate de urgência; atendimento domiciliar, além de disponibilizar tratamentos de reabilitação e medicamentos, entre muitas outras ações e serviços.

O SUS também é responsável pelas áreas de vigilância em saúde, ações que vão desde o monitoramento epidemiológico de doenças e agravos até iniciativas de promoção e prevenção. E ainda desenvolve pesquisas e estudos em parceria com universidades e centros de pesquisa, no interesse da saúde.

Cinco princípios básicos estruturam o funcionamento do SUS: universalidade, integralidade, equidade, descentralização e participação popular.

Universalidade: parte da compreensão de que todas as pessoas têm direito à saúde, independentemente de cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego ou renda. No SUS, a saúde é considerada um direito inalienável da condição humana.
Integralidade: as ações e serviços devem ser combinados e voltados ao mesmo tempo para a promoção, prevenção, cura e reabilitação.
Equidade: o SUS é de todos, mas deve disponibilizar recursos e serviços de acordo com as necessidades de cada um, com prioridade e prestando maior atenção aos que mais necessitam.
Descentralização: as ações e serviços do SUS devem fazer parte de uma organização regionalizada e hierarquizada, mas constituindo-se em um sistema único. A gestão do SUS, portant o, é compartilhada pela União, estados e municípios, estabelecendo-se a regionalização como modelo para a organização das ações de saúde. A hierarquização, por sua vez, trata da organização de uma rede segundo o grau de complexidade dos serviços, por meio de um sistema de referência e contrarreferência de usuários e de informações.
Participação popular: a população deve participar da formulação das políticas de saúde e do controle de sua execução.